“E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”.
INTRODUÇÃO: O Novo Testamento menciona a palavra fermento como símbolo de crescimento mal. Vejamos então o fermento associado a grupos sectários e sofistas.
I. O FERMENTO DA HIPOCRISIA (No gr. upokrithv - hupokrites) A palavra hipócrita etimologicamente quer dizer: Ator, artista de teatro, dissimulador, impostor, enganador, falso, que tem aparência de verdadeiro, simular, fingir, pretender. Mt 23.33 “Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam”. 1. A hipocrisia que se revela na justiça apenas externa e não interna. Mt 23.27-28, 33 “27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. 28. Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade”. 33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno? 2. A hipocrisia que é fruto de uma mente cauterizada - 1ª Tm 4.2-16. “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, 2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, 3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; 4 porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, 5 porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada. 6 Propondo estas coisas aos irmãos, será bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. 7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade. 8 Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. 9 Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação. 10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis. 11 Manda estas coisas e ensina-as. 12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza. 13 Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. 14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. 16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
II. O FERMENTO DO ORGULHO Mt 23.5-12 “5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, 6 e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, 7 e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: — Rabi, Rabi. 8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. 9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. 10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 Porém o maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. 1. O orgulho que vem como conseqüência de posses. 1ª Tm 6.17 “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; 18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; 19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. 20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; 21 a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém! 2. O orgulho como oposição ao que é humilde. Rm 12.16 “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos”. Mt 23.10-11 “Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 Porém o maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Mt 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.
III. O FERMENTO DOUTRINÁRIO Mt 23.15 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós”. 1. A doutrina deve ter origem divina. Jo 7.17-18 “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça”. 2. Não deve promover divisão. 17 “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. 18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices. 19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal” (Rm 16.17). 3. Não deve ter origem humana: Cl 2.8-10.“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. 10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade; Tt 3.9 “Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o”, Tt 1.14-16 “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. 10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância. 2 Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. 13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, 14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados. 16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”.
IV. O FERMENTO DO LEGALISMO 1. Preocupa-se somente com o exterior Mt 23.4-12 “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los”. Mc 7.1 “E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. 2 E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. 3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; 4 e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas. 5 Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar? 6 ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. 7 Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. 8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. 9 dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. 10 porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe deve ser punido com a morte. 11Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor, 12 nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, 13 invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas. Mt 15.20 “Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. 3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? 4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, 6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. 7 Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: 8 Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. 9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. 10 E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei: 11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. 12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram? 13 Ele, porém, respondendo, disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. 14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova. 15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. 16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender? 17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora? 18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. 20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem”. 2. Pregam um evangelho de proibições. Cl 2.14-23 “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. 16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, 17 que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. 18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, 19 e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. 20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, 21 tais como: não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne. 3. Um evangelho farisaico. At 15.5-29 “Alguns, porém, da seita dos fariseus que tinham crido se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. 6 Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. 10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? 11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. 19 Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus, 20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. 24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento), 28 Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: 29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá”. Gl 6.13-17 “Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. 14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo. 15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. 16 E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. 17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus”. 2. Estes tais fecham o Reino do céu e são guias cegos: Mt 23.13 “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando. 14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso, sofrereis mais rigoroso juízo. 16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 3. Atem-se a minúscula e não a essências. (esquisitice, picuinhas). Mt23.24 Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo. 4. São bonitos por fora. Mt 23.25-26 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. 26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo”. 5. São impuros. “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. 10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância. 12 Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. 13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, 14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados. 16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”. (Tt 1.9-16 9). 6. Para sermos abençoados precisamos estar firmado na sã doutrina. 1 “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. 2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na caridade e na paciência. 3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem, 4 para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. 6 Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. 7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, 8 linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. 9 Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo, 10 não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. 11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, 12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, 13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, 14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. 15 Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze” (Tt 2.114). Somos salvos pela graça. 1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra; 2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens. 3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas, quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, 5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, 6 que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, 7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens. 9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, 11 sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado.
V. O FERMENTO DA INCREDULIDADE 1. A incredulidade é censurada Mc 9.14 “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. 11 E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram. 12 E, depois, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo. 13 E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. 14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. 2. A incredulidade afasta de Deus Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”.
CONCLUSÃO: O fermento da hipocrisia, do orgulho, da falsa doutrina, das heresias, do legalismo, da incredulidade separa o homem de Deus. E quando o homem está separado Deus não pode operar. Is 59.1-2 “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. 2 Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.
Pr. Elias Ribas