segunda-feira, 18 de maio de 2009

Conivência com o PECADO

Vivemos na era Contemporânea. Nossos dias são marcados pelo afastamento constante de Deus e seus mandamentos, tendo como propulsor principal o mesmo ato que afastou o primeiro homem do jardim do Éden, o PECADO.
Além de menosprezarmos o próprio Senhor da Criação, e nos "divinizarmos", homens contemporâneos, em nossa tola arrogância, nos achamos no direito de dizer o que é certo e errado. Disto resulta a falta de parâmetros e referências morais, levando nosso mundo ao relativismo* (*que é contrário a uma idéia absoluta, que prega que verdades morais, políticas, religiosas, científicas, etc, mudam conforme as épocas), construindo impérios de imoralidades e perversões, escondendo as vestes maculadas com capas de virtude e santidade, fabricando emoções de púlpito como sustentáculo de auto-afirmação, escapando da sobriedade requerida em 1Pedro (1Pe_1:13-16).
Ministérios crescem desordenadamente em nossos dias, professando uma fé falha, fundamentadas sim nas escrituras, porém falhas, que ocultam e omitem a verdade. Alguns 50%, outros 20%, e no meu ponto de vista as mais nocivas são as que omitem 0,1%. Nocivas pois omitem verdades que certamente passam despercebidas pela grande maioria, mas que podem arruinar completamente os planos de Deus, pois sabemos que um grão de fermento pode levedar toda a massa (Gl_5:9).
Temos sido indulgentes, coniventes com situações e realidades que antes eram tidas como inaceitáveis. E por que isso ocorre? Isso ocorre porque a forma de pensar contemporânea exige que o homem seja tolerante com tudo e todos a sua volta, na medida do possível, sacrificando até mesmo os princípios bíblicos absolutos do certo e errado. Em outras palavras: Estamos aos poucos nos conformando com este mundo!
Precisamos ter muito cuidado, pois Deus não muda. Assim como Ele não aceitou as folhas de figueira feitas pelo homem, não deixando o pecado impune (Gn_3:11), certamente Deus não aceitará condutas permissivistas humanas em nossos dias.
Entendo que tal conivência nasce de nossa natureza pecaminosa, herdada de Adão, que o fez rejeitar o bem e aceitar o mal quando atinge a consciência. Contudo, Deus irá mostrar sua ira ao povo que insiste em desobedecer-Lhe. (Ap_6)
Se o pecado nasce dentro de cada indivíduo, cada indivíduo deve exteriorizar seus pecados, na forma de confissão, mediante a fé em Cristo Jesus, o qual convence e conduz ao arrependimento genuíno (Mc_1:15).
Não é por outro motivo que o escritor aos hebreus nos diz que "sem a santificação ninguém verá a Deus". O antídoto contra a conivência, o remédio contra a permissividade com o pecado, sem dúvida, é a santificação. Ou seja, uma vida de contínua e progressiva separação do pecado, de permanente afastamento do mal.
Leio que os crentes primitivos tinham um testemunho tal que as pessoas não ousavam se aproximar e se misturar com eles (At_5:13). Por suas vidas de santidade, pela comunhão com o Senhor, geravam temor, respeito e estima entre os incrédulos.
Então trago a lembrança, por testemunhos narrados, que há décadas atrás, o mesmo acontecia em nossas comunidades. Entretanto, nos últimos tempos, está mais difícil presenciarmos isto. Pelo contrário, não são poucos os que fazem questão de parecerem com os incrédulos, copiando formas e métodos mundanos, aplicando-os dentro das igrejas. E não são poucos! Ao ponto de ser muitas vezes difícil identificar os crentes dos incrédulos.
Outra verdade que precisa ser examinada é quanto ao AVIVAMENTO. Certamente a conivência com, e o próprio ato pecaminoso cria um obstáculo para nossos dias em que há a dispensação da graça. É preciso falarmos da necessidade de viver separados do pecado, pecado este que nada tem que ver com costumes, tradições ou hábitos, mas que é o cumprimento da Palavra de Deus.
A permissividade traz a fragilização da família, das igrejas e da sociedade como um todo e nós, que deveríamos ser luz do mundo e sal da terra, acabamos influenciados pelo mundo pecaminoso, não mais brilhando, “piscando” cada vez mais e deixando que as trevas dominem, inclusive em nossas reuniões de adoração, bem como perdendo o sabor espiritual, tornando-se cada vez mais insípidos.
O pecado existente em cada indivíduo, portanto, numa velocidade espantosa, como um vírus, infecta toda a humanidade, gerando um quadro de corrupção generalizada. Aliás, o próprio Jesus nos adverte que os dias da sua vinda seriam semelhantes aos dias de Noé (Mt_24:37; Lc_17:36), dias que a Bíblia diz serem dias em que “…a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente…” (Gn_6:5).
O pecado domina o homem e, por causa disto, toda a organização social acaba sendo uma organização que permite, incentiva e estimula o pecado e a sua prática.
Dominada pelo pecado, a sociedade onde estamos, denominada de “MUNDO” pelas Escrituras, sempre criará circunstâncias que favorecem a prática da iniqüidade.
Ao longo dos séculos, temos visto como as estruturas criadas pelos homens na sociedade sempre estimulam e incentivam a prática do pecado, mas, nos dias em que vivemos, isto chegou a um nível nunca antes imaginado.
Nestes últimos dias, há um verdadeiro ataque aos princípios da “MORAL CRISTÔ, ainda persistentes, sobretudo, no tratamento jurídico da família. Dissemina-se a prática do divórcio, ataca-se violentamente a instituição do casamento, com a legalização e aumento crescente das uniões sem casamento entre as pessoas, sem se falar na chamada “liberação sexual”, que deu guarida e conivência com todo o tipo de prática sexual condenada pelas Escrituras Sagradas e que foi até um dos significados que teve a palavra “permissividade”, com especial enfoque no homossexualismo.
Esta permissividade no campo da família atingiu a sociedade como um todo, até porque a formação das gerações futuras ficou e ficará completamente comprometida, ante a instabilidade surgida com a multiplicidade de casamentos, com as uniões informais e com o aumento da promiscuidade sexual, que levou, inclusive, à legalização da prática do aborto anos atrás em muitos países, agora sendo pauta no congresso nacional.
A permissividade social é tanta que as igrejas são influenciadas pelo curso deste mundo (Ef_2:2), até porque está no mundo, embora não sejamos do mundo (Jo_17:11). Entretanto, a igreja é formada por salvos, que são luz do mundo e sal da terra (Mt_5:13), devendo, pois, influenciar e não ser influenciada pelo mundo.
A conivência é, portanto, a tolerância com o pecado, a permissividade com o pecado, o consentimento em pecar. Mas, o Apóstolo Pedro é bem categórico ao afirmar que devemos ser santos em toda a nossa maneira de viver. Somente pelo perdão e purificação dos nossos pecados, mediante o sacrifício de Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo_1:29), nós podemos nos apresentar diante de Deus, libertos do pecado que então nos dominava (Jo_8:36). A purificação pelo sangue de Cristo, que é contínua, a partir da nossa salvação (I Jo_1:7), justifica-nos e passamos a ter paz com Deus (Rm_5:1). Por isso, passamos a ter vestidos de justiça (Ap_7:14), vestes estas que devem ser mantidas brancas até o fim (Ap_3:4,5).

Juventude IEP
Crescendo por Cristo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Princípios da REFORMA (Sola's)


OS 5 SOLA's da REFORMA

(REFLEXÃO e CONHECIMENTO)


Sola Scriptura – a única fonte e regra de autoridade
A base da nossa doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas não está no tradicionalismo, no racionalismo, no subjetivismo, no relativismo, ou no pragmatismo, mas extraída e fundamentada somente nas Escrituras, porque cremos que ela é a verdade absoluta.
Cremos que a Palavra de Deus registrada no Antigo e no Novo Testamento, embora escrita por autores humanos, foi inspirada por Deus (2 Tm 3:16), de modo a garantir a sua inerrância, autoridade, suficiência e clareza. As Escrituras são, portanto, a autoridade suprema em que todas as questões doutrinárias e eclesiásticas devem ser decididas (Dt 4:2). Esta doutrina é importantíssima na preservação e purificação da Igreja.
A Escritura Sagrada é suficiente para nos ensinar tudo em matéria de fé e prática. Tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que seja crido como artigo de Fé ou, julgado como exigência ou, necessário para a salvação. Na Bíblia o homem encontra tudo o que precisa saber, e tudo o que necessita fazer a fim de que seja salvo, e viva de modo agradável a Deus, servindo e adorando-O (2 Tm 3:16-17; 1 Jo 4:1; Ap 22:18).


Sola Gratia – a única causa da nossa salvação
Cremos que a salvação do homem não decorre de nenhum tipo de boas obras que venha a realizar, mas sim do favor imerecido de Deus (Rm 3:20,24, 28). Em decorrência da Queda, todo ser humano nasce com uma natureza totalmente corrompida, de modo que não pode vir a agradar a Deus, a não ser pela ação soberana e eficaz do Espírito Santo, o único capaz de iluminar corações em trevas e convencer o homem do pecado, da culpa, da graça e da misericórdia de Deus em Cristo Jesus (Rm 3:19,20).



Sola Fide – o único instrumento de nossa salvação
A nossa salvação não depende das nossas virtudes pessoais, nem de qualquer esforço que envolva o merecimento conquistado pelas nossas virtudes. O único meio pelo qual a ação regeneradora do Espírito Santo é aplicado ao coração humano é a fé. Nenhum homem pode ser salvo, a não ser que creia na eficácia da obra de Cristo, confiando inteira e exclusivamente Nele (Rm 1:17; Ef 2:8-9; Tt 3:4-7).
Entendemos por fé, não um sentimento vago e infundado, mas o dom do Espírito Santo, que é a firme convicção e confiança na Palavra de Deus. Pela fé o eleito de Deus é convencido da culpa e do pecado, e se arrepende e estende as mãos vazias para receber de Deus o perdão imerecido, descansando na suficiência da justiça de Cristo (Rm 5:1; Hb 11:6).



Solo Christi – o único mediador da nossa salvação
Não temos nenhum outro mediador pelo qual o homem possa ser reconciliado com Deus, a não ser Cristo, a segunda pessoa da Trindade (At 4:11-12; 1 Tm 2:5), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Cremos que a sua morte expiatória na cruz expia (satisfaz e elimina) completamente a culpa de todos aqueles que nele crêem (Rm 3:24-25), redimindo-os do pecado (Ef 1:7); e que a sua vida perfeitamente justa, santa e obediente à lei de Deus, lhe permite justificar (considerar justo) todos quantos o Pai lhe deu (Jo 6:37,39,65). Toda a obra expiatória de Cristo é suficiente para a nossa salvação (At 4:11-12; Rm 8:1).



Soli Deo Gloria – o único objetivo da nossa adoração
Cremos no único Deus absoluto soberano e Senhor da História e do Universo, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). Cremos que na obra da salvação toda a glória pertence a Deus. O fim principal do homem e da religião não é somente o bem-estar, a saúde física, a prosperidade, a felicidade, ou mesmo a salvação do homem. É, sim, a glória de Deus, o louvor da santidade, justiça, fidelidade, poder, sabedoria, graça, bondade e de todos os atributos de Deus. Deus não existe para satisfazer as necessidades do homem. O homem é que foi criado para o louvor da glória de Deus (Rm 11:36; Ef 1:6-14).[1] Toda a nossa felicidade se realiza em glorificarmos a Deus, em Cristo, que é a alegria dos homens.


JUVENTUDE IEP

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aos Jovens, uma reflexão!

(1) No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.

(2) O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus.

(3) Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres,

(4) jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus.

(5) Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei.

(6) Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

(7) O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego.

(8) Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. (Daniel 1:1-8)

Diante da passagem bíblica acima, convido você a uma reflexão e peço gentilmente que você separe alguns minutos para responder às perguntas que se seguem:

1 - Quem hoje, representa e tipifica a figura do rei Nabucodonosor?

2 - Quem eram as pessoas pelas quais Nabucodonosor mostrava preferência, e quem são as pessoas mais assediadas pelo pecado hoje?

3 - De que lugar essas pessoas foram tiradas, e o que esse lugar representa hoje?

4 - De acordo com o contexto, os jovens foram levados para a Babilônia, que representa o mundo. O que o rei determinou que dessem a eles, e o que significam essas coisas hoje?

5 - Vários jovens foram levados para a Babilônia. Dentre eles, quatro se destacaram, e a bíblia informa os seus nomes. Qual foi a primeira coisa que o chefe dos eunucos fez a estes quatro jovens?

6 - Diante da primeira ação do chefe dos eunucos, o que você conclui como sendo a primeira ação do diabo na vida da pessoa que ele leva cativa?

7 - Qual foi a atitude tomada por Daniel e seus amigos que pode ser tomada como exemplo e servir como inspiração para você hoje?

Por favor, se você conseguiu responder as questões acima, poste o seu comentário no blog. Vamos nos edificar uns aos outros. Participe. Aproveite esse espaço que o Senhor nos concedeu.

Que o Bom Deus te abençoe e que o Amado Espírito Santo encontre cada vez mais espaço na sua vida! É o que eu peço no nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador!

Pb. Anderson Pereira - IEP

terça-feira, 14 de abril de 2009

O TEMPO nosso de cada dia!

O tempo passa depressa, murmuram alguns. Não tenho tempo, reclamam outros. Meu dia não dá para nada, afirmam muitos. Onde está o problema? Será que no ritmo de vida em que estamos inseridos, o tempo é o responsável, o culpado, por não conseguirmos fazer tudo o que queremos? É claro que não! Quando Deus concedeu a cada um de nós o fôlego de vida (Gn. 2:7), fez um depósito de valor desconhecido em conta corrente numa moeda que convencionamos chamar de tempo, para o que estabelecemos medida em anos, meses, dias, horas, minutos, segundos. Todos nós, independentemente de posição social, bagagem cultural, títulos, posses, raça, credo, recebemos um certo montante de crédito.

A partir do momento em que nascemos, continuamente efetuamos saque nesta conta corrente, sem sabermos o saldo que resta. Por isso, alguns são surpreendidos porque inesperadamente o saldo zerou, tendo a morte chegado, a nosso ver precocemente, pois na nossa medida de tempo, foi muito cedo. Para outros, parece que o tempo não importa, é um recurso inesgotável, havendo até os que defendem o estilo deixa a vida me levar, para tentar escapar da realidade. Algumas coisas que precisamos saber e refletir sobre o tempo, como segmentos de vida:

1. É um dom de DEUS. Como afirmou o apóstolo Paulo, discursando perante os cultos atenienses, a vida procede de Deus (At. 17:25) e é a Ele que devemos prestar contas, uma vez que o corpo volta à terra, mas o espírito a Deus, que o deu (Ec. 12:7). Como haveremos de comparecer diante daquele que nos concedeu um bem tão grandioso para administrar? Como teremos gasto o depósito único, efetuado quando nascemos? O que teremos para apresentar como produto de nossa vida?
É nosso papel aplicarmos o nosso entendimento, a nossa dedicação, o nosso empenho, na correta utilização do tempo, sabendo que por ele teremos que prestar contas a Deus (Ec. 11:9), e aqui dirijo-me a nós jovens.

2. É um recurso FINITO. A vida é composta por unidades de tempo. Tudo o que fazemos consome tempo. Logo, consome pedaços de vida. Para alguém assistir uma partida de futebol num estádio, gasta, no mínimo, 4 horas da vida, se contarmos a saída de casa até o retorno ao lar. Para um profissional receber o salário, gasta mensalmente cerca de 180 horas da vida. Para um acadêmico se graduar em um curso superior, gasta em torno de 8.000 horas da vida. Não há reposição para os saques realizados na conta corrente da vida. O Senhor Jesus, no Sermão do Monte, nos ensinou que por mais ansiosos que estejamos, nada podemos acrescentar na duração da nossa vida (Mt. 6:27). Moisés, declarando a efemeridade da vida (Sl. 90:4-6), orou ao Senhor para que nos ensinasse a contar os dias, para que alcancemos coração sábio (Sl. 90:12). Valorizemos o tempo como um bem precioso que temos para administrar, gastando-o no que possa trazer bons frutos para nós, para a nossa família, para o reino de Deus e para a sociedade em que vivemos.

3. Temos que fazer escolhas. O que vamos fazer com o tempo, ou com a nossa vida, depende de priorizarmos algumas coisas em detrimento de outras. A decisão é nossa, mas a sabedoria vem de Deus. Salomão, o homem mais sábio que já existiu (I Rs. 3:11,12), deixou-nos registrado que há um tempo certo para todas as coisas debaixo do céu (Ec. 3), ou seja, devemos optar enquanto estamos vivos. Precisamos estar atentos ao tempo sobremodo oportuno, como Paulo nos ensina, que é o hoje, o agora (II Co. 6:2), uma vez que o ontem não o temos mais e o amanhã não sabemos se o teremos.

4. Ainda há tempo. Uma coisa é certa: o tempo que gastamos não é reposto, não importa de que forma o utilizamos. Mas se estamos aqui, é porque ainda temos saldo na conta corrente da vida. E isto é o que nos dá esperança, porque há um convite para cada um de nós, para que possamos rever as nossas prioridades, mudar a nossa escala de valores, abandonar nosso antigo proceder, com a promessa de que comeremos o bem desta terra (Is. 1:18-19). O próprio Senhor Jesus afirma que está à porta, pronto para cear com aquele que o ouvir (Ap. 3:20).

CONCLUSÃO: Que privilégio! Sejamos servos fiéis, administremos bem o tempo, não gastemos nossas vidas irresponsavelmente, sejamos produtivos, para que possamos dizer como o apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo: “... porque sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (II Tm. 1:12).

domingo, 12 de abril de 2009

O fermento dos fariseus e saduceus (Mt 16.6)


E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”.



INTRODUÇÃO: O Novo Testamento menciona a palavra fermento como símbolo de crescimento mal. Vejamos então o fermento associado a grupos sectários e sofistas.


I. O FERMENTO DA HIPOCRISIA (No gr. upokrithv - hupokrites) A palavra hipócrita etimologicamente quer dizer: Ator, artista de teatro, dissimulador, impostor, enganador, falso, que tem aparência de verdadeiro, simular, fingir, pretender. Mt 23.33 “Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam”. 1. A hipocrisia que se revela na justiça apenas externa e não interna. Mt 23.27-28, 33 “27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. 28. Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade”. 33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno? 2. A hipocrisia que é fruto de uma mente cauterizada - 1ª Tm 4.2-16. “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, 2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, 3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; 4 porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, 5 porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada. 6 Propondo estas coisas aos irmãos, será bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. 7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade. 8 Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. 9 Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação. 10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis. 11 Manda estas coisas e ensina-as. 12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza. 13 Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. 14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. 16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

II. O FERMENTO DO ORGULHO Mt 23.5-12 “5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, 6 e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, 7 e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: — Rabi, Rabi. 8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. 9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. 10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 Porém o maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. 1. O orgulho que vem como conseqüência de posses. 1ª Tm 6.17 “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; 18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; 19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. 20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; 21 a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém! 2. O orgulho como oposição ao que é humilde. Rm 12.16 “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos”. Mt 23.10-11 “Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 Porém o maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Mt 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.

III. O FERMENTO DOUTRINÁRIO Mt 23.15 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós”. 1. A doutrina deve ter origem divina. Jo 7.17-18 “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça”. 2. Não deve promover divisão. 17 “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. 18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices. 19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal” (Rm 16.17). 3. Não deve ter origem humana: Cl 2.8-10.“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. 10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade; Tt 3.9 “Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o”, Tt 1.14-16 “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. 10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância. 2 Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. 13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, 14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados. 16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”.

IV. O FERMENTO DO LEGALISMO 1. Preocupa-se somente com o exterior Mt 23.4-12 “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los”. Mc 7.1 “E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. 2 E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. 3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; 4 e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas. 5 Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar? 6 ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. 7 Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. 8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. 9 dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. 10 porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe deve ser punido com a morte. 11Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor, 12 nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, 13 invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas. Mt 15.20 “Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. 3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? 4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, 6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. 7 Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: 8 Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. 9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. 10 E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei: 11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. 12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram? 13 Ele, porém, respondendo, disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. 14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova. 15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. 16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender? 17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora? 18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. 20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem”. 2. Pregam um evangelho de proibições. Cl 2.14-23 “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. 16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, 17 que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. 18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, 19 e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. 20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, 21 tais como: não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne. 3. Um evangelho farisaico. At 15.5-29 “Alguns, porém, da seita dos fariseus que tinham crido se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. 6 Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. 10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? 11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. 19 Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus, 20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. 24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento), 28 Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: 29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá”. Gl 6.13-17 “Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. 14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo. 15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. 16 E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. 17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus”. 2. Estes tais fecham o Reino do céu e são guias cegos: Mt 23.13 “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando. 14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso, sofrereis mais rigoroso juízo. 16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 3. Atem-se a minúscula e não a essências. (esquisitice, picuinhas). Mt23.24 Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo. 4. São bonitos por fora. Mt 23.25-26 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. 26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo”. 5. São impuros. “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. 10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância. 12 Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. 13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, 14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados. 16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”. (Tt 1.9-16 9). 6. Para sermos abençoados precisamos estar firmado na sã doutrina. 1 “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. 2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na caridade e na paciência. 3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem, 4 para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. 6 Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. 7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, 8 linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. 9 Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo, 10 não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. 11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, 12 ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, 13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, 14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. 15 Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze” (Tt 2.114). Somos salvos pela graça. 1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra; 2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens. 3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas, quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, 5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, 6 que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, 7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens. 9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, 11 sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado.

V. O FERMENTO DA INCREDULIDADE 1. A incredulidade é censurada Mc 9.14 “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. 11 E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram. 12 E, depois, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo. 13 E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. 14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. 2. A incredulidade afasta de Deus Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”.




CONCLUSÃO: O fermento da hipocrisia, do orgulho, da falsa doutrina, das heresias, do legalismo, da incredulidade separa o homem de Deus. E quando o homem está separado Deus não pode operar. Is 59.1-2 “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. 2 Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.


Pr. Elias Ribas

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Deixa o Espírito Santo entrar!


“... mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14:26).



Consolador, uma palavra cujo significado no original grego é muito forte. Dentre vários, podemos citar “Ajudador”, “Intercessor”, “Conselheiro”, “Convocado a estar ao lado de alguém”.

Segundo as palavras do Mestre, o Espírito Santo é o responsável por nos conduzir a um conhecimento mais profundo das verdades bíblicas. Ora, quem melhor conhece a mente do Senhor, senão o Espírito Santo? É Ele quem perscruta, ou seja, examina e pesquisa as profundezas de Deus e nos faz conhecer os seus mistérios.
Ele, o Espírito Santo, é como um intérprete que ajuda um estrangeiro numa nação cuja língua lhe é desconhecida. É Ele quem traduz e nos faz entender o que Deus deixou escrito na Sua Santa Palavra; e isso é REVELAÇÃO.
Ler, estudar, pesquisar, meditar, se "encher" da Santa Palavra de Deus com o auxílio do amado Espírito Santo é um dos maiores, senão o maior privilégio que os verdadeiros cristãos têm. É poder enxergar além, ver o que ninguém viu; é ter a vida tocada e transformada a cada versículo; é ser vivificado como diz em João 6:63.
Nesse texto, os contemporâneos de Jesus acharam duro o Seu discurso, pois dizia que a Sua carne era a verdadeira comida e o seu sangue a verdadeira bebida. Eles estavam recebendo aquelas palavras racionalmente, sem a revelação do Espírito Santo. Mas havia dentre eles Pedro, que teve uma revelação tremenda, quando perguntado por Jesus se ele e os outros discípulos também queriam abandoná-Lo; ele declarou: “Para quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna; e nós temos crido e conhecido que Tu és o Santo de Deus”.
Glória a Deus! Somente o Espírito Santo é capaz de mostrar esse tipo de coisa ao homem.
Esse mesmo Espírito está esperando ansiosamente o momento de poder entrar na sua vida. Basta você querer. Basta você convidá-Lo.
Uma preocupação constante que tenho é quanto ao fato de muitos cristãos hoje não serem batizados no Espírito Santo. E os motivos para isso são os mais variados possíveis. Uns se dizem indignos, outros simplesmente não crêem, e ainda outros dizem que o batismo ocorreu somente no dia de Pentecostes, não sendo para os dias de hoje. A lista de desculpas é imensa.
O fato é que muitos desconhecem o que as sagradas escrituras dizem a respeito do batismo no Espírito Santo. São várias passagens que confirmam o batismo mesmo depois do evento do Pentecostes. Pessoas que foram batizadas após o batismo nas águas, após a pregação do Evangelho ou mesmo durante a pregação, pessoas que receberam o Espírito Santo por imposição de mãos.
Eu costumo dizer que o Espírito Santo é para nós HOJE. E essa afirmação encontra respaldo bíblico em vários textos sagrados.

O que quero compartilhar nesta mensagem é que é absolutamente impossível conhecer o Senhor sem o auxílio do amado Espírito Santo. Vimos no texto de João que é Ele o responsável por nos ensinar todas as coisas e nos fazer lembrar o que Jesus disse. Além disso, O Espírito Santo é o elo que nos liga a Deus. Não é a toa que Paulo, falando aos efésios, disse que Ele é o penhor da nossa salvação.
Outro problema que muitos cristãos enfrentam hoje, é que infelizmente não dão o devido valor e a devida honra ao Espírito Santo. Ficam vagando de culto em culto, de evento em evento, esperando um “toque”, uma “experiência nova”, um “encher”, que muitas vezes não passa de "oba-oba". São pessoas que entram e saem da mesma maneira. Vêm aos cultos como quem vai a uma reunião social e depois se perdem noite adentro, gastando tempo com chocarrices, falatórios inúteis, dando brecha ao diabo e menosprezando o Espírito de Deus.

O Espírito Santo não é uma coisa que vai e vem e que provoca euforia, êxtase, ou seja lá o que for. Ele é uma PESSOA que quer se relacionar e estar com cada um em todo o tempo. Aos romanos, Paulo fala que o Espírito Santo nos convence de que somos filhos de Deus e que Ele nos ajuda e intercede por nós, ou seja, não está conosco só nos bons momentos, mas principalmente quando mais precisamos, pois não sabemos nem orar como convém, mas Ele sabe, e o faz com gemidos inexprimíveis.

Já é hora de os cristãos amadurecerem e passarem a buscar ardentemente a presença do Espírito Santo para as suas vidas. Somente assim, haverá transformação. Somente assim, seremos vivificados. Somente assim, ao abrirmos as sagradas escrituras, seremos banhados pelo rio de Deus que lava, purifica e mata a nossa sede.

Que Deus te abençoe e que o amado Espírito Santo venha fazer parte do seu dia-a-dia!
Pb. Anderson Pereira. (IEP)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O Descanso na Vida

"... ao qual ele disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério..." (Isaías 28:12) Uma das coisas que mais precisamos hoje em dia é aprender a viver no descanso. Mas como descansar em meio a tantas "correrias" do nosso dia-a-dia? Como viver no descanso com contas a pagar, com sintomas de enfermidade, com situações para resolver e com tantas circunstâncias que se levantam contra? É por isso que o Espírito Santo tem nos levado a entrar em um lugar onde as circunstâncias não podem mudar nossa condição interior. O sistema deste mundo gerado por satanás, nos dias de hoje, tenta a todo custo nos enganar, engodando nossa alma com o desejo de termos e possuirmos coisas. Não que seja errado tê-las. Afinal, Jesus conquistou a prosperidade para nós na cruz do calvário, como está escrito: Ele se fez pobre para nos enriquecer (2ª Coríntios 8:9). Mas Jesus disse: "Porque, onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração" (Lucas 12:34). Não é errado ter as coisas, mas não podemos nos firmar nelas. Precisamos nos firmar na Palavra de Deus, pois ela tem o poder de gerar em nosso interior uma condição sobre a qual podemos nos firmar. Quando nos firmamos nas coisas (empregos, salários, bens, recursos humanos, etc.), a nossa condição interior estará firmada no sistema do mundo e isso gera em nós ansiedade, angústia, medo, aflição. Mas, quando nos firmamos sobre a Palavra de Deus e sobre condição que ela gera em nosso interior, o sistema do mundo que é governado pelo diabo, não pode nos atingir, e então entramos no descanso do Senhor. Portanto, o foco de nossa vida deve ser o Senhor Jesus. E nós temos um meio para mantermos nossos olhos voltados para Ele: a adoração. Quando você entra em Deus com o seu espírito, através da adoração, tudo ao seu redor perde total valor, pois aquilo que Ele é, passa a ser a verdade em seu coração, e você pode então viver segundo o que Ele é, e não segundo o que as circunstâncias dizem. Deixe eu lhe mostrar: "Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança" (Salmo 37:3). Habitar na terra significa viver dentro do que Deus diz. Quando eu aceito e creio naquilo que Deus diz em meu interior eu posso viver tranqüilo. "Porque a todas estas coisas os povos do mundo procuram; mas vosso Pai sabe que precisais delas" (Lucas 12:30) Aqui Jesus nos mostra que ao buscarmos as coisas, e não a Ele, fazemos como os gentios [aquelas pessoas que não crêem nEle]. Isto revela um comportamento de falta de fé. Esteja atento ao que Jesus disse, ensina, mostra e esclarece em (Lucas 12: 22 a 31) Jesus diz que o nosso Pai, o meu Pai e o seu Pai, Ele conhece e sabe de cada uma das nossas necessidades. Aleluia! Eu não tenho que me preocupar com elas. Eu tenho quem cuida de cada detalhe da minha vida! Veja ainda o texto "Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" -Salmo 24:1 Tudo, tudo, todas as coisas, tudo é tudo mesmo, sem faltar nada para completar, tudo é tudo. E assim, tudo está debaixo do governo de Deus. Ele tem todas as coisas em Suas mãos! Você consegue imaginar o Senhor sentando no trono se dizendo: "E agora? O que eu faço?" Ou imagine Ele dizendo: "vixi, vou ter que mudar de estratégias" NÃO! ABSOLUTAMENTE NÃO! Ele tem tudo sob controle; Ele reina! Então, por que ficarmos ansiosos? Se Deus não fica ansioso, nós também não precisamos ficar assim. Ao contrário, precisamos apenas crer que Ele está governando todas as coisas em nossas vidas! Isso é viver no descanso! Eu poderia citar muitas outras referências, mas eu aconselho você a ganhar mais tempo com a Palavra de Deus e descobrir por você mesmo o que ela diz sobre isso. Pois, uma coisa é você ouvir isso de uma pessoa e outra coisa completamente diferente é você ouvir diretamente do Espírito Santo, através da Palavra revelada (Rhema). Quando Deus fala, a Palavra dEle tem a capacidade de gerar no nosso interior uma condição de firmeza de fé que nunca experimentamos antes. Passe tempo a sós com Ele e aprenda diretamente com o Mestre Espírito Santo a entrar e viver no descanso.
Kenedi Vieira
Verbo da Vida