sexta-feira, 1 de maio de 2009

Princípios da REFORMA (Sola's)


OS 5 SOLA's da REFORMA

(REFLEXÃO e CONHECIMENTO)


Sola Scriptura – a única fonte e regra de autoridade
A base da nossa doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas não está no tradicionalismo, no racionalismo, no subjetivismo, no relativismo, ou no pragmatismo, mas extraída e fundamentada somente nas Escrituras, porque cremos que ela é a verdade absoluta.
Cremos que a Palavra de Deus registrada no Antigo e no Novo Testamento, embora escrita por autores humanos, foi inspirada por Deus (2 Tm 3:16), de modo a garantir a sua inerrância, autoridade, suficiência e clareza. As Escrituras são, portanto, a autoridade suprema em que todas as questões doutrinárias e eclesiásticas devem ser decididas (Dt 4:2). Esta doutrina é importantíssima na preservação e purificação da Igreja.
A Escritura Sagrada é suficiente para nos ensinar tudo em matéria de fé e prática. Tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que seja crido como artigo de Fé ou, julgado como exigência ou, necessário para a salvação. Na Bíblia o homem encontra tudo o que precisa saber, e tudo o que necessita fazer a fim de que seja salvo, e viva de modo agradável a Deus, servindo e adorando-O (2 Tm 3:16-17; 1 Jo 4:1; Ap 22:18).


Sola Gratia – a única causa da nossa salvação
Cremos que a salvação do homem não decorre de nenhum tipo de boas obras que venha a realizar, mas sim do favor imerecido de Deus (Rm 3:20,24, 28). Em decorrência da Queda, todo ser humano nasce com uma natureza totalmente corrompida, de modo que não pode vir a agradar a Deus, a não ser pela ação soberana e eficaz do Espírito Santo, o único capaz de iluminar corações em trevas e convencer o homem do pecado, da culpa, da graça e da misericórdia de Deus em Cristo Jesus (Rm 3:19,20).



Sola Fide – o único instrumento de nossa salvação
A nossa salvação não depende das nossas virtudes pessoais, nem de qualquer esforço que envolva o merecimento conquistado pelas nossas virtudes. O único meio pelo qual a ação regeneradora do Espírito Santo é aplicado ao coração humano é a fé. Nenhum homem pode ser salvo, a não ser que creia na eficácia da obra de Cristo, confiando inteira e exclusivamente Nele (Rm 1:17; Ef 2:8-9; Tt 3:4-7).
Entendemos por fé, não um sentimento vago e infundado, mas o dom do Espírito Santo, que é a firme convicção e confiança na Palavra de Deus. Pela fé o eleito de Deus é convencido da culpa e do pecado, e se arrepende e estende as mãos vazias para receber de Deus o perdão imerecido, descansando na suficiência da justiça de Cristo (Rm 5:1; Hb 11:6).



Solo Christi – o único mediador da nossa salvação
Não temos nenhum outro mediador pelo qual o homem possa ser reconciliado com Deus, a não ser Cristo, a segunda pessoa da Trindade (At 4:11-12; 1 Tm 2:5), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Cremos que a sua morte expiatória na cruz expia (satisfaz e elimina) completamente a culpa de todos aqueles que nele crêem (Rm 3:24-25), redimindo-os do pecado (Ef 1:7); e que a sua vida perfeitamente justa, santa e obediente à lei de Deus, lhe permite justificar (considerar justo) todos quantos o Pai lhe deu (Jo 6:37,39,65). Toda a obra expiatória de Cristo é suficiente para a nossa salvação (At 4:11-12; Rm 8:1).



Soli Deo Gloria – o único objetivo da nossa adoração
Cremos no único Deus absoluto soberano e Senhor da História e do Universo, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). Cremos que na obra da salvação toda a glória pertence a Deus. O fim principal do homem e da religião não é somente o bem-estar, a saúde física, a prosperidade, a felicidade, ou mesmo a salvação do homem. É, sim, a glória de Deus, o louvor da santidade, justiça, fidelidade, poder, sabedoria, graça, bondade e de todos os atributos de Deus. Deus não existe para satisfazer as necessidades do homem. O homem é que foi criado para o louvor da glória de Deus (Rm 11:36; Ef 1:6-14).[1] Toda a nossa felicidade se realiza em glorificarmos a Deus, em Cristo, que é a alegria dos homens.


JUVENTUDE IEP

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